terça-feira, 14 de maio de 2019

Paralisação do dia 15: As batalhas decisivas estão começando

A batalha pela educação que começará a se dar amanhã pode ser o prólogo de uma vitória contra a reforma da previdência.
Ao contrário do que alguns grupos de esquerda pensam e afinado com o espírito que os trabalhadores mostraram já em 2017 quando fizeram a greve geral de 45 milhões contra Temer e as reformas (energia esta traída pelos burocratas nos sindicatos e nos partidos adeptos da conciliação de classe e de olho em 2022) não estamos derrotados ou "na defensiva".
O momento das batalhas decisivas, que vão definir se entraremos numa situação política de maior fechamento do regime político, correndo risco de mergulhar em autoritarismos e ditaduras ou se iremos encontrar uma nova oportunidade (como a de 2013) de que um projeto político e de transformação de país e de mundo pela esquerda surja ou ganhe influência para representar a maioria dos oprimidos, está próximo.
Consequentemente, os destinos dos atores políticos em cena também está para mudar. O futuro de Bolsonaro depende do resultado do embate. O de Moro e seu salto para o STF, muito mais.
Uma aliança de ambos e pausa em sua bateção de cabeça, assim como entre as alas Olavetes, milicos e do STF, é esperada diante da reação popular. Se a mentira e tentativa de engano não servir, veremos a turba da repressão.
Deste lado, as centrais, partidos de esquerda e trabalhadores mais organizados apenas mostram sinais, porém, olham atentos para a mobilização da educação. Se essa for vitoriosa, uma injeção de ânimo pode fazer os trabalhadores atropelarem as direções pelegas e traidoras e um espaço novo de influência e força de um projeto de esquerda (também revolucionário) tende a se abrir.
Estas lutas podem decidir o destino de, pelo menos, os próximos 10 anos. E o consórcio burguês sabe disso. Por isto teme a ação popular. Nos preparemos e o passo adentrando neste momento começa amanhã.
Todos e todas aos atos e paralisações do dia 15 contra os cortes da educação!!!

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