terça-feira, 2 de junho de 2020

Os patrões exigem: sacrifício do peão.

Um vírus deu a volta ao mundo, passou por cada canto do planeta e chegou ao Brasil.
Deu de frente com suas particularidades economicas, políticas e sociais, absurdas. Se fundiu a pobreza, miséria, falta de condições sanitárias, de trabalho, de renda. Passou a levar em taxa muito mais elevada as vidas dos debaixo, apesar de ter sido trazido pelos de cima.

Os poucos milhões que compõe a alta pequenaburguesia e a burguesia se trancaram em seus condomínios e fazendas isoladas.
De seus abrigos fortificados, junto dos governos federal e estaduais nos quais mandam não entregam nada ao povo.
Sem salários, sem testes, cobrando contas, demitindo em massa.

Obrigam os trabalhadores a escolher entre o vírus ou a fome. Mandam abrir tudo, em meio ao impacto mais destrutivo da epidemia, no mundo. 30 mil mortos, 400 mil infectados oficialmente. Faça tudo isso vezes 10 ou 15 e chegará ao número real.

No país em que 6 bilionários ganham mais do que 100 milhões de pessoas, os patrões exigem sacrifício em praça pública de peão através da infecção generalizada. Tudo para manter "a economia", as margens de lucro.

Confiam que a guerra civil maquiada, contra os trabalhadores e pobres, que todos os anos mata 60 mil, já acostumou a massa a aceitar 1200 mortos por Covid19 por dia (e aumentando).

Essa é a cara da Burguesia brasileira. Está é a cara dos políticos liberais em todos níveis do governo burguês.

Uma classe de privilegiados sanguessugas do povo, assassina, cujas propriedades são lavadas em sangue dos pobres. São genocidas, eugenicos e darwinistas sociais.

E é nesse cenário no qual estamos e estaremos pelos próximos meses e anos, até amadurecermos uma visão independente dos trabalhadores.
Uma que entenda que essa democracia burguesa já é, e sempre foi uma ditadura contra os pobres, um regime eleitoral maquiando a exploração e dominação econômica.

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